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Mfwanana, Dialetos da Terra
Agosto 2020

Exposição

A língua define-se como um dos pilares mais importantes na identidade e cultura de um povo. Desde os tempos mais remotos, tem vindo a desempenhar um papel fundamental na comunicação entre os povos; “Mfwanana*: Dialetos da Terra” traduz-se exclusivamente no resgate das principais línguas nacionais angolanas. Com o aparecimento do colonialismo português e da guerra civil em Angola, os povos sentiram-se forçados a deixar as suas terras, o que resultou num buraco negro de desconhecimento e desvalorização dos seus dialetos.

 

Atualmente, a língua Portuguesa como herança do colonialismo, é a língua predominante em todo o território nacional. Como consequência dos acontecimentos passados, a ignorância, a xenofobia e o analfabetismo, tem tomado atualmente conta da sociedade angolana.

*Mfwanana significa "Identidade" na língua Kikongo. Esta língua é falada pelo povo bacongo nas províncias de Cabinda, do Uíge e do Zaire, no norte de Angola; e na região do baixo Congo, na República Democrática do Congo e nas regiões limítrofes da República do Congo.

Artista

Márcia Raquel Marques Lima mais conhecida pelo seu antigo nome artístico “Artista Amarela”, é uma jovem artista visual angolana, natural de Ingombotas, Luanda.  Desde muito pequena, tem uma forte conexão com o mundo das Artes, principalmente a Arte Digital. Aos 14 anos de idade, começou o seu percurso ao realizar ilustrações digitais. Atualmente, encontra-se a cursar Design e Produção Gráfica, em Lisboa, apresentando um leque de trabalhos nas áreas de ilustração digital, fotografia, belas artes, mixed media e Design. Instagram: @mrml.art

Arquitectos

Cláudia Cândido, natural de Luanda, Angola, é licenciada e mestre em Arquitectura e Urbanismo pela Universidade Lusíada de Lisboa. Acredita na valorização da história da Arquitectura para resgatar o que de importante se perdeu no tempo, e que tenha relevância e possibilidade de adaptação para os dias de hoje. Além da Arquitectura, tem grande interesse pela fotografia.

Tânia Rosa (Lobito, Angola). Formada em Arquitectura (RIBA PART 1 Architecture) na  University of Brighton, Reino Unido, onde na sua tese apresentou um trabalho de investigação  sobre Arquitetura Colonial Portuguesa na Sociedade Angolana Moderna (2016). Actualmente  frequenta o 5o ano de Mestrado Integrado, na Faculdade de Arquitectura da Universidade do  Porto. Onde pretende apresentar a sua tese “A Busca de Identidade Após Descolonização em  Angola”, que é sequência da investigação feita na tese de licenciatura.

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